A história de preservação da memória e do patrimônio do Poder Judiciário gaúcho ganha um novo capítulo. O trabalho, realizado pelo Memorial do Judiciário há 23 anos, passa a ter ainda mais relevância. Para isso, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) estabeleceu o Plano de Gestão da Memória e instituiu a Comissão Permanente de Gestão da Memória.

O diretor do Memorial, desembargador aposentado José Carlos Teixeira Giorgis, define o que representa cuidar do passado. “Documento judicial não representa apenas um meio de prova, mas um testemunho histórico importante, através de que se desvelam personagens e suas circunstâncias, eventos históricos, costumes da época, genealogias, ora em sua forma impressa original e logo também de através de digitalização.”

Os acervos documentais do Poder Judiciário constituem o patrimônio cultural e histórico do estado e vêm sendo preservados por uma equipe técnica e especializada que trabalha no Memorial do Judiciário. A nova norma atende à necessidade de dar continuidade, infraestrutura e suporte para a realização de um conjunto de ações e práticas de preservação, valorização e divulgação da história contida nos documentos, processos, arquivos, bibliotecas, museu, personalidades, objetos e imóveis do TJRS.

“A intenção é que sejam uniformizadas todas as ações de preservação, valorização e divulgação da memória do Poder Judiciário. Por isso, a nossa proposta foi que a Comissão fosse instituída pelos responsáveis por guarda e cadastro de acervos”, explica a assistente técnica do Memorial, Carine Trindade. Segundo ela, os trabalhos da Comissão serão pautados por manuais de gestão documental e da memória publicados pelo Conselho Nacional de Justiça.

A Comissão será composta por representantes do Memorial, do Arquivo, da Biblioteca, do Departamento de Magistrados e também contará com a participação de servidores do Ecojus, da Corregedoria-Geral da Justiça e da Assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça.

Fonte: TJRS

Fonte: Portal CNJ