A reforma emergencial do Palácio Conde dos Arcos, unidade da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) localizada na cidade de Goiás, está em ritmo acelerado, mas o local continua aberto a visitantes. A obra, que começou no início do mês, vai receber um investimento total de mais de R$ 265 mil do Governo de Goiás.

A contratação da empresa, com informe publicado no Diário Oficial do dia 05 de maio, foi realizada por meio de um procedimento aquisitivo, seguindo as normas da Lei nº 8.666/93 e Lei nº 17.928/12. O contrato abrange não só a reforma, mas ainda a emissão de laudos, atestados, projetos de reforço estrutural e de fundação e restauração.

Mestres de obras e serventes têm trabalhado, nesta primeira etapa, na troca do assoalho de madeira da ala residencial e apenas esse local segue fechado para a visitação. Servidores da Gerência de Fiscalização e Manutenção de Obras do Patrimônio Cultural já estiveram na unidade para vistoriar a reforma.

Sede do Governo de Goiás por mais de 180 anos, o Palácio Conde dos Arcos começou a ser construído em 1751, em estilo barroco, para ser residência do primeiro governador da capitania de Goiás, Dom Marcos de Noronha (conhecido como o Conde dos Arcos). No entanto, com a mudança da capital para Goiânia, em 1937, o prédio passou a abrigar a Prefeitura da cidade. Em 1961, no governo de Mauro Borges Teixeira, o local foi transformado em monumento histórico e residência de inverno de governadores.

Preservação do patrimônio

O Palácio é uma das unidades da Secult que foram contempladas com o Projeto Fé, Religiosidade e Devoção, que vai investir 33 milhões na revitalização, musealização e restauração de cinco unidades culturais e nove igrejas. O objetivo é preservar e promover a cultura goiana. Após a realização da obra emergencial, o local também passará por uma restauração completa. A Secult já liberou R$ 6 milhões para a revitalização do edifício e o processo licitatório já foi iniciado.

As demais unidades que serão restauradas por meio do projeto são: Museu Palácio Conde dos Arcos, Centro Cultural Marietta Telles, Museu Ferroviário de Pires do Rio, Museu Zoroastro Artiaga e Teatro Goiânia.

Já as igrejas contempladas no projeto são: Nosso Senhor do Bonfim (Pirenópolis), Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos (Jaraguá), Igreja de São José (Mossâmedes), Igreja de São João Batista (Arraial de Ferreiro – Goiás), Igreja de Santa Bárbara (Goiás), Igreja de Nossa Senhora Aparecida (Povoado das Areias – Goiás), Igreja Nossa Senhora do Rosário (Luziânia), Igreja Nossa Senhora Aparecida (Aparecida de Goiânia) e Igreja Nosso Senhor do Bonfim (Silvânia).

Fonte: Secretaria de Estado da Cultura (Secult) – Governo de Goiás

Fonte: Portal Goiás