A Secretaria de Saúde disponibiliza diversas modalidades de práticas integrativas em unidades do Distrito Federal. No Centro de Atenção Psicossocial (Caps), do Paranoá, e no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD), do Itapoã, as atividades são estendidas como complemento no atendimento aos usuários, familiares e servidores.

No Paranoá, o Centro de Atenção Psicossocial oferece hatha yoga e musicoterapia como atividades complementares para usuários, servidores e estagiários da unidade| Foto: Luiz Fernando Cândido/Região de Saúde Leste

As Práticas Integrativas em Saúde (PIS) são atividades eficazes e seguras que têm ênfase na escuta acolhedora, no autocuidado, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade.

No Itapoã, por exemplo, o grupo de laya yoga se reúne toda terça-feira, às 16h. A gerente do Caps AD, Cibele Silva de Queiroz, conta que o serviço começou a funcionar recentemente e está sendo bem positivo.

“São modalidades de tratamento complementar, utilizadas como grupo ou oficina terapêutica. Neste ano de 2021, foi oferecida a prática integrativa da laya yoga para pacientes e servidores. Estamos oferecendo essa oficina terapêutica como parte do plano terapêutico singular há aproximadamente um mês e está tendo bom êxito dos usuários”, frisa.

Musicoterapia

Já no Paranoá, o Caps oferece também a hatha yoga e a musicoterapia. A aula de ioga ocorre presencialmente toda sexta-feira, às 10h. Participam os usuários atendidos na unidade, servidores e estagiários. Por conta da pandemia, a atividade só voltou a ocorrer em agosto deste ano.

Os atendimentos podem ser coletivos ou individuais. Paula de Assis Salomon, de 25 anos, participou pela primeira vez da atividade. Ela é moradora do Paranoá e começou a hatha yoga na semana passada. “Gostei bastante. Eu vou fazer novamente. É uma sensação de relaxamento e tranquilidade”, descreve.

Wenderson Piassi, de 63 anos, também é morador do Paranoá. Ele participa das atividades de ioga há um mês. “Antes eu não conseguia relaxar. Com a ioga estou mais tranquilo”, observa.

As práticas integrativas são oferecidas à comunidade, geralmente sem requisitos, por profissionais de saúde e voluntários cadastrados e habilitados por meio de cursos de capacitação ou formações específicas

“A prática de ioga no SUS, tanto o hatha yoga como laya yoga, tem sido bastante procurada como forma de redução do estresse, ansiedade e tantos outros males que afetam o equilíbrio de corpo, mente, espírito, emoção e energia vital das pessoas”, destaca o instrutor de ioga, Edimar Pereira Ruela.

Ainda segundo o servidor, a pandemia exigiu adequações aos protocolos das atividades. “Estamos bastante cuidadosos, seguindo o protocolo de segurança, principalmente quanto às nossas práticas em grupo.”

A Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde (PDPIS), instituída em 2014, regulamenta a oferta das PIS no SUS-DF.

Outras práticas

Atualmente, na Secretaria de Saúde, são instituídas, além de ioga e musicoterapia, a acupuntura, arteterapia, automassagem, fitoterapia, homeopatia, Lian Gong em 18 terapias, medicina e terapias antroposóficas, meditação, reiki, shantala, tai chi chuan, terapia comunitária integrativa, ayurveda e técnica de redução de estresse (TRE).

As PIS são oferecidas abertamente para a comunidade, geralmente sem requisitos, por profissionais de saúde e voluntários cadastrados devidamente habilitados por meio de cursos de capacitação ou formações específicas. O serviço pode ser encontrado nas unidades básicas de saúde, policlínicas, centros de atenção psicossocial, hospitais e outras unidades.

*Com informações da Secretaria de Saúde do DF

Fonte: Agência Brasília