O primeiro crematório do Distrito Federal está mais próximo de sair do papel. Após articulação da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), pasta responsável por regular e fiscalizar os serviços cemiteriais e funerários no DF, foi liberada nessa quinta-feira (28) a licença para a construção deste espaço no cemitério Campo da Esperança, emitida pelo Conselho de Planejamento Territorial Urbano (Conplan).

Primeiro crematório do Distrito Federal será construído no cemitério Campo da Esperança | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Segundo a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, é uma prioridade da atual gestão o cumprimento da cláusula prevista no contrato assinado em 2002 com a concessionária Campo da Esperança (CCE), que já determinava a instalação do crematório.

“Apesar de ser um serviço essencial, nenhuma gestão priorizou este tema por quase 20 anos. Somente em 2019 a construção do crematório se tornou uma prioridade de governo e foi incluída em nosso planejamento estratégico. Não queremos mais que a população do DF precise se deslocar até Formosa ou Valparaíso para cremar seus familiares e entes queridos”, reforça Passamani.

Conforme o projeto arquitetônico elaborado pelo CCE, o futuro crematório será composto por sanitário acessível, câmara fria, câmara ardente, depósito de resíduos e uma sala de despedida que comporta 40 pessoas. O espaço será construído logo na entrada do cemitério da Asa Sul, próximo à administração, ao templo ecumênico e à floricultura.

“É uma edificação relativamente pequena, com um acréscimo de 289 metros quadrados no lote. Será uma obra executada pela empresa concessionária para possibilitar esse serviço tão aguardado pela nossa cidade”, informou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira.

De acordo com a concessionária Campo da Esperança, não haverá retirada de nenhuma árvore existente para a construção desse edifício. Após exigência da Sejus, a concessionária já comprou o forno para operacionalizar a cremação. O serviço depende da construção do espaço para entrar em funcionamento. Para iniciar as obras, ainda é necessária a aprovação do projeto arquitetônico pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh).

*Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania e da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação

Fonte: Agência Brasília