Desde novembro de 2023 quando um apagão afetou a cidade de São Paulo e deixou milhões de consumidores sem energia, paralisando a operação de empresas dos mais diferentes setores durante dias, o tema segurança energética tem estado mais no centro de muitas discussões.
O conceito de segurança energética, que era definido como o fornecimento adequado de energia, ficou desatualizado em virtude dos riscos crescentes de novos apagões, baixos níveis dos reservatórios e chuvas e ventos cada vez mais fortes. Agora é sinônimo de resiliência, ou seja, é preciso se antecipar, responder aos problemas rapidamente e evitar que quedas de energia causem prejuízos maiores para as empresas, como paradas na produção e interrupção total nas operações.
Neste cenário, colocar o tema segurança energética na pauta virou uma necessidade e garantir que operações sejam mantidas se tornou um diferencial competitivo. Com isso, a busca por energia temporária, que é aquela fornecida por geradores, tem aumentado por parte de indústrias, comércios e serviços essenciais que não podem interromper suas atividades.
“Com os episódios recentes de apagões, as empresas se deram conta que não podem ficar expostas e nem buscar soluções pontuais para momentos críticos de falta de energia. É necessário trabalhar de forma preventiva e ter soluções customizadas para cada demanda”, diz Arthur Lavieri, CEO da Tecnogera, empresa especializada em energia temporária e segurança energética.
Com 18 anos de mercado, a Tecnogera viu a procura por seus serviços na área crescer 56%, principalmente nos últimos 12 meses, período em que dois grandes apagões afetaram gravemente a capital paulista, cidades do entorno, e outras interrupções no fornecimento de energia menores, mas não menos importantes, deixaram diferentes regiões do país sem energia.
Empresas de diversos setores têm buscado as soluções da empresa para proteger suas operações em caso de falta de energia. Entre os segmentos mais preocupados em manter suas atividades em situações de interrupções no fornecimento estão: indústrias, varejo, óleo&gás, logística e serviços. Somente no apagão do mês de outubro, os chamados na Tecnogera em busca de geradores e soluções em segurança energética aumentaram quase 1000%.
“Estar ‘energeticamente seguro’ se tornou tão estratégico como garantir uma entrega dentro do prazo. Manter a operação em uma situação de apagão, é um diferencial competitivo e reforça o compromisso da empresa com seus clientes, colaboradores, com o setor que representa e com o mercado”, reforça Lavieri.
Para o executivo, discutir e entender a importância que a segurança energética representa para as empresas é um indicador interessante para conscientizar sobre a necessidade de conhecer, planejar e viabilizar projetos que estejam alinhados e adequados à demanda de consumo e da competitividade do país e das companhias.