De acordo com o Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025 da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a partir do portal Agência Brasil, o país deverá qualificar 9,6 milhões de pessoas até 2025 para que as necessidades apontadas pela indústria sejam atendidas, de maneira a realizar a reposição de inativos, atualizar colaboradores ou ocupar novas vagas programadas para o segmento. O Mapa foi divulgado no dia 16 de maio deste ano.

Do número total, 2 milhões precisarão de qualificação com foco na formação inicial para a reposição de inativos ou para completar vagas novas. O resto do montante será por meio de formação continuada para trabalhadores que necessitam de algum tipo de atualização. De acordo com a CNI, “isso significa que 79% da necessidade de formação nos próximos quatro anos serão em aperfeiçoamento”.

Também foi apresentado que as projeções têm como chão a exigência de utilização de novas tecnologias e mudanças na cadeia produtiva que impactam e causam alterações no mercado de trabalho. Dessa forma, a CNI ainda acrescenta que o país precisará, cada vez mais, investir em aperfeiçoamento e requalificação. Setores com maior demanda por formação profissional são os “transversais”, ou seja, aqueles que permitem que o profissional atue em diferentes áreas. Além disso, outros segmentos também necessitam de formação qualificada, como o setor de metalmecânica, construção, logística e transporte e alimentos e bebidas.

Produção industrial tem alta de 0,3% em março

Ainda sobre o setor industrial, do qual faz parte um centro de usinagem, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir do portal Agência Brasil, a produção da indústria avançou 0,3% em março deste ano na comparação com fevereiro, sendo a segunda alta seguida do indicador. Já no acumulado de 12 meses, a indústria do país apresentou um crescimento de 1,8%. Em contrapartida, ocorreu recuo de 2,1% em relação a março do ano passado. Na análise do acumulado do primeiro trimestre, o setor teve queda de 4,5%.

A indústria progrediu em 14 das 26 atividades analisadas na passagem de fevereiro para março. Os destaques são: veículos automotores, reboques e carrocerias (6,9%), outros produtos químicos (7,8%), bebidas (6,4%) e máquinas e equipamentos (4,9%). Entre os 12 segmentos com recuo na produção, os centrais foram: produtos alimentícios (-1,7%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,1%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-8,4%).

Investigando as quatro grandes categorias da economia industrial, três mostraram alta de fevereiro para março, são elas: bens de capital (8%), bens de consumo duráveis (2,5%) e bens intermediários (0,6%). A categoria de bens de consumo semi e não duráveis foi a única com recuo no período (-3,3%).