Cada vez mais, empresas brasileiras de diversos segmentos e portes têm buscado nortear suas ações com o fim de promover um impacto social significativo. Não à toa, já que os consumidores dão preferência a organizações com compromisso socioambiental, conforme revelou pesquisa da agência de pesquisa norte-americana, Union + Webster, divulgado pela Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná).

De acordo com o estudo, 87% dos entrevistados afirmaram que preferem produtos e serviços de empresas sustentáveis. Para 70% dos participantes, aliás, não há problema em pagar um pouco mais por isso.

De forma similar, uma análise conduzida pela Nielsen Holdings em mais de 50 países, demonstrou que mais da metade (62%) das pessoas preferem trabalhar e 59% priorizam investir em negócios com responsabilidade social. Além disso, dois terços (66%) dos consumidores preferem comprar produtos e serviços de empresas que tenham programas que contribuam com a sociedade. 

Segundo o balanço, que citou 18 causas, entre elas as Metas do Milênio estabelecidas pela ONU (Organização das Nações Unidas), os consumidores da América do Sul são os mais preocupados com a pauta socioambiental: 77% preferem adquirir produtos de empresas atentas a este fator. 

Neste cenário, segundo Ricardo Imperatriz, CEO da Golfleet Tecnologia, empresa que atua com tecnologia para gestão de frotas leves, ganha destaque o ESG (Environmental, Social and Governance, na sigla em inglês – Ambiental, Social e Governança, em português). A abordagem é utilizada para avaliar e nortear ações de corporações em prol de objetivos sociais e práticas voltadas ao meio ambiente.

De acordo com o empresário, o uso de práticas de ESG tem ganhado a aderência de empresas brasileiras nos últimos anos, com boas perspectivas para o futuro. “O ESG está cada vez mais presente nas empresas e, atualmente, é um tema que deve ser analisado, pois traz benefícios para as organizações e para a sociedade como um todo”.

Softwares podem ajudar a cumprir ESG

Para Imperatriz, o ESG pode ser aplicado à gestão de frotas por meio de informações disponibilizadas por softwares. “Com o recurso de telemetria, as empresas podem adquirir softwares para gestão, análise e acompanhamento de frotas leves”, informa. “Através de ferramentas e gestão de indicadores, a tecnologia contribui para a redução de custos com combustível e com rodagens indevidas da frota e, consequentemente, diminui o índice de emissão de CO2 da frota“, complementa.

Segundo o especialista, com uma solução de telemetria para gestão de frotas leves, o gestor pode adotar decisões assertivas para a organização, além de melhorar e aprimorar a segurança dos colaboradores, questões que estão hoje dentro da governança corporativa. “Assim, vale considerar o uso de uma plataforma que permita organizar e analisar informações de forma inteligente, oferecendo o suporte para a tomada de decisão do gestor”.

Para o CEO da Golfleet Tecnologia, a previsão para o futuro é que o ESG se consolide ainda mais e esteja mais alinhado com as agendas sociais e ambientais. “O Brasil está entre os cinco piores trânsitos do mundo e, se 10% da frota do país pertence às empresas, temos parte da responsabilidade por esses números e o dever de aplicar a tecnologia para um bem maior”, finaliza.

Para mais informações, basta acessar: https://golfleet.com.br/