Em 2024, o preço do aluguel residencial no Brasil subiu 13,5%, quase o triplo da inflação anual, que foi de 4,83%. O dado é do Índice FipeZap e foi divulgado pela Agência Brasil. Município mais populoso do país, São Paulo (SP) detém o título de capital com metro residencial mais caro para locação: R$ 57,59/metro quadrado (m²).
O segundo lugar entre as capitais ficou com Florianópolis (SC), com o m² custando R$ 54,97. Logo atrás, vem Recife (PE), com R$ 54,95/m². Teresina (PI), por outro lado, é a capital com o m² mais barato para locação, no valor de R$ 22,49/m².
Na visão de Renan Persio dos Santos, diretor de incorporações da Construlike, aumentos no valor do aluguel fazem com que muitas pessoas considerem a possibilidade de investir em um imóvel próprio.
Um dos motivos para isso é que indivíduos cuja renda se encaixa no programa Minha Casa Minha Vida “podem encontrar taxas de juros aplicadas no financiamento imobiliário e correção pelo INCC [Índice Nacional de Custo de Construção] abaixo desse índice de aumento do preço do aluguel”, diz Santos.
Ele cita, ainda, o dado de que a casa própria é o sonho de 87% dos brasileiros, de acordo com uma pesquisa divulgada em 2022 pelo QuintoAndar em parceria com o DataFolha. Outro levantamento feito pela construtora MRV apontou que os jovens entre 18 e 30 anos são cerca de 47% do público da empresa que decidiu investir na compra de um imóvel em 2023.
“Esse dado vem de encontro com o que temos visto nos nossos plantões de vendas: cada vez mais jovens conquistando o imóvel próprio antes dos 30 anos. Muitas aquisições estão sendo impulsionadas pelos programas de financiamento imobiliário mais acessíveis, como o Minha Casa Minha Vida, que facilitam a entrada no ramo da habitação própria”, destaca Santos.
O diretor de incorporações da Construlike destaca o fato de muitos empreendimentos residenciais terem um grande foco na qualidade de vida dos moradores. Isto é, ofertar diversos itens de lazer dentro de um condomínio, como piscinas, academia, espaço youtuber e gamer, coworking, pet place, entre outros, o que atrai o público mais jovem.
Santos ressalta que, antes de fechar a compra de um imóvel residencial, a pessoa precisa levar em conta alguns fatores. “Em primeiro lugar, é fundamental avaliar sua situação financeira, incluindo a capacidade de assumir um financiamento, e prever despesas adicionais como impostos e manutenção”, diz.
A localização é outro ponto fundamental na visão do profissional. Ela impacta não só a qualidade de vida do comprador, mas também o potencial de valorização do imóvel. Fatores como infraestrutura, segurança e proximidade de serviços e transporte público são importantes, esclarece.
“Além disso, deve-se considerar o tipo e tamanho do imóvel necessários, de acordo com seus planos pessoais e familiares futuros. Por último, certificar-se que a construtora é idônea, verificando se ela possui parcerias com bancos e consultando empreendimentos já entregues”, aconselha.
Uma das ferramentas que podem ser usadas para checar a reputação da empresa é o Reclame Aqui, plataforma que reúne opiniões e reclamações de clientes. Em relação à questão da parceria com o banco, Santos explica que quando há essa contratação, a instituição bancária exige da construtora uma série de requisitos técnicos, financeiros e jurídicos, os quais minimizam os riscos do cliente final.
“Atualmente, é mais vantajoso comprar um imóvel financiado, pois as taxas de juros do financiamento imobiliário estão bem menores do que uma aplicação financeira em Tesouro Direto, por exemplo. O financiamento permite preservar parte de suas economias, tornando a compra acessível sem a necessidade de esperar muitos anos até juntar o dinheiro para pagar à vista”, complementa Santos.
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