O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) encerra 2025 consolidado como um dos principais pilares técnicos do Governo do Distrito Federal, destacando-se na produção de diagnósticos que orientam políticas públicas. O instituto se firmou na leitura da realidade local, gerando informações que permitem corrigir rumos e antecipar desafios.

O lançamento da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) marcou o início desse novo ciclo, redesenhando o retrato sociodemográfico do DF e ampliando a capacidade do governo de compreender temas como renda, escolaridade, mercado de trabalho e desigualdades territoriais.

A integração de dados avançou com a criação do Painel Interativo de Políticas Sociais (PIPS-DF), que organiza informações desde a década de 1970, permitindo acompanhar a evolução das políticas públicas e tornando acessível um acervo antes disperso.

Em 2025, o IPEDF aprofundou análises sobre temas sensíveis, como o mapeamento do perfil dos usuários de novos restaurantes comunitários e estudos sobre o comportamento dos apostadores, que revelaram motivações e possíveis impactos sociais do crescimento dos jogos de azar.

Um dos trabalhos de destaque foi o Panorama da Violência contra a Mulher, realizado em parceria com a Secretaria da Mulher e a Vice-Governadoria, que ouviu cerca de cinco mil pessoas nas 35 regiões administrativas, oferecendo um diagnóstico territorializado que melhora a capacidade de resposta do poder público. O instituto também iniciou uma pesquisa sobre religiosidade e práticas de fé no DF, ampliando a compreensão sobre identidade cultural e comportamento social.

Na agenda ambiental, o IPEDF divulgou o Índice de Sustentabilidade Ambiental Urbana (ISU-DF), avaliando regiões administrativas com nove indicadores e identificando áreas vulneráveis. A Calculadora Verde avançou com um plano de ação, projeto-piloto e capacitação de equipes para medir emissões de gases de efeito estufa em projetos governamentais.

O Censo Imobiliário do Distrito Federal destacou-se por seu impacto na gestão pública, reunindo informações de imóveis públicos em convênio com a Secretaria de Economia. Na proteção animal, um novo formulário permitiu mapear demandas de entidades e subsidiar ações da Secretaria Extraordinária de Proteção Animal.

O instituto continuou a produzir indicadores econômicos, com boletins de conjuntura, índices de preços e dados do PIB do DF, incluindo análises específicas sobre jovens, idosos, trabalhadores negros e diferentes territórios. O IPEDF também conduziu o 2º Censo Distrital da População em Situação de Rua e lançou novos volumes da série *Retratos do Distrito Federal*, com foco em crianças e adolescentes, população LGBTQIA+, pessoas com deficiência e mulheres.

Com esse conjunto de entregas, o IPEDF chega a 2026 com novas pesquisas em desenvolvimento, ampliando a compreensão sobre o Distrito Federal e sua relação com o Entorno. O instituto reafirma seu papel como um agente estratégico na construção de políticas públicas baseadas em evidências, traduzindo a realidade da capital em informação qualificada para a sociedade.