A ViaMobilidade afastou os agentes de segurança envolvidos na morte de um homem na estação de trem Carapicuíba, da Linha 8-Diamante.

Jadson Vitor de Souza Pires morreu após ser contido pelo agente por ‘estar muito agitado e não responder às orientações dos guardas que pediam que ele não invadisse a linha de bloqueio da estação’.

De acordo com a Secretaria estadual de Segurança Pública (SSP-SP), Jadson teve uma asfixia e o caso segue em investigação pelo 1º Distrito Policial (DP) de Carapicuíba.

“Novas imagens foram analisadas pela autoridade policial, que intimou os agentes envolvidos para prestarem depoimentos. Os laudos periciais solicitados estão em elaboração e serão anexados ao inquérito assim que concluídos. A natureza inicial da ocorrência poderá ser alterada diante de novas evidências, sem qualquer prejuízo ao inquérito”, diz a SSP-SP em nota.

A ViaMobilidade afirmou que repudia qualquer forma de violência e que o comportamento dos profissionais que atuaram na contenção de Jadson não corresponde aos seus valores, treinamento e padrão dos seus procedimentos de segurança e atendimento.

Além disso, reforçou que imediatamente após a ocorrência registrou boletim de ocorrência, cedendo todas as imagens disponíveis para a polícia e que uma sindicância interna foi instaurada.

“A concessionária lamenta profundamente o falecimento de Jadson Pires e expressa suas sinceras condolências aos amigos e à família, com quem já fez contato e se colocou à disposição para prestar apoio”.

Segundo as informações, a concessionária investe continuamente na formação de seus colaboradores para o relacionamento com o público e a segurança de seus clientes.

“Diante dos recentes acontecimentos, deu início a um processo de reciclagem de 100% do seu quadro de agentes e reforçará a capacitação voltada ao atendimento de pessoas em situação de vulnerabilidade ou sob o efeito de substâncias entorpecentes”.

O rigor das medidas disciplinares também foi aumentado e foi instaurada a obrigatoriedade de justificativa formal sempre que houver a necessidade de uso da força no exercício das atividades, informou a concessionária.


Fonte: Agência Brasil