Visita ao Parque Científico e Tecnológico Tecnopuc, em Porto Alegre (Foto: Luiz Paula)

O vice-governador Carlos Brandão conheceu, no último sábado (11), em Porto Alegre (RS), o Tecnopuc – espaço que se tornou referência na América Latina como Parque Científico e Tecnológico moderno e focado em transformar pesquisas em negócios. O Parque oferece programas e serviços que acompanham os primeiros passos de um negócio até a sua consolidação.

Após participar da 44ª edição da Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer), Carlos Brandão aproveitou a passagem pela capital gaúcha para buscar novas experiências – nas áreas de ciência e tecnologia -, que possam contribuir para o fomento às pesquisas científicas no Maranhão.

“Mais uma visita de fundamental importância para o processo de desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação. Hoje não dá para avançar se nós não tivermos o foco nessas áreas, e o Tecnopuc resume tudo isso. É um conjunto de ações de iniciativas privada e pública para desenvolver startups, empresas e fomentar novas tecnologias para que elas sejam utilizadas no mercado. E são essas experiências que nós queremos levar, também, para o nosso estado”, frisou o vice-governador.

A visita foi conduzida pelo superintendente de Inovação e Desenvolvimento da PUCRS e do Tecnopuc, Jorge Audy, que apresentou a estrutura física e explicou o funcionamento do complexo.

“Tivemos a satisfação de receber o vice-governador do Maranhão para conhecer um pouco do nosso ecossistema de inovação, que envolve todo esse nosso complexo do Tecnopuc, aqui, em Porto Alegre. Na oportunidade, visitamos todos os espaços físicos que compõem o Parque Científico e Tecnológico da PUCRS, finalizando com uma apresentação geral do ecossistema e de todas as relações que o Tecnopuc tem – tanto em nível nacional quanto internacional -, com um foco muito grande no processo de financiamento que viabilizou a sua construção, bem como as interações que nós temos com a Universidade, com os estudantes e com os pesquisadores, na criação e desenvolvimento de startups no nosso ecossistema”, pontuou o diretor.

A chefe de gabinete da secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Luciane Lewis, agradeceu a visita do vice-governador Carlos Brandão e ressaltou a relevância dessa troca de experiências para o avanço científico.

“Para nós, é sempre um prazer quando a gente recebe visita. O que a gente pode apresentar hoje foi um pouco da estrutura, da inovação, dos projetos, como a gente replica a ativação dos ecossistemas de inovação e como a gente está olhando a educação e o agronegócio do nosso estado. Esse intercâmbio é sempre positivo para todos”, avaliou.

A gestora de Operações & Empreendedorismo, Flávia Fiorin, reforçou que a parceria entre as esferas da sociedade é o que impulsiona o desenvolvimento do conhecimento e da criação de projetos inovadores.

“Aqui a gente promove o ecossistema e a inovação por meio da interconexão da quádrupla hélice: governo, sociedade, empresas e academia. O nosso foco de atuação é promover a transformação e o desenvolvimento socioeconômico da nossa região por meio da inovação e do desenvolvimento do conhecimento. E, assim, atuamos numa parceria contínua com essas esferas todas da sociedade”, concluiu.

Tecnopuc

O Parque é um ecossistema que envolve empresas públicas e privadas, centros de pesquisa, startups e entidades profissionais e empresariais em uma comunidade articulada que colabora para o desenvolvimento de negócios inovadores. O ambiente proporciona a aproximação de membros das empresas do Parque e da Universidade, a partir da Rede Inovapucrs.

Essa rede reúne um conjunto de atores, ações e mecanismos para o fomento da inovação e do empreendedorismo. O foco é a promoção de esforços multidisciplinadores na busca de soluções para as demandas da sociedade em termos de desenvolvimento econômico social, ambiental e cultural.

Entre os trabalhos de destaque, desenvolvidos por essa rede, está o protótipo de um conector para o sistema de alto fluxo impresso em 3D, que possibilita que pacientes em tratamento com covid-19 recebam maior fluxo de oxigênio, diminuindo a necessidade de intubação. O projeto foi desenvolvido no Centro de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Ideia), no Tecnopuc Fablab, e testado no Hospital São Lucas da PUCRS.

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Fonte: Agência de Notícias do Maranhão