Após o plantio, produtor tem 15 dias para declarar lavoura de soja no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago) (Foto: Enio Tavares)

O prazo para semeadura da soja está chegando ao fim em Goiás. Conforme o calendário oficial da cultura, o último dia permitido para o plantio da cultura de verão é 2 de janeiro de 2026.

A medida está prevista na Instrução Normativa n° 6/2024 da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), alinhada ao Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja, estabelecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

A partir de 3 de janeiro, a semeadura fica proibida em território goiano, mesmo em sistema irrigado.

O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, lembra que seguir o calendário oficial é uma medida importante para assegurar a sanidade e a produtividade das lavouras.

“O agricultor goiano sabe da importância de respeitar esses prazos e tem sido parceiro a cada nova safra. Cabe à agência reforçar a divulgação dos prazos para evitar a introdução e a proliferação de pragas que podem comprometer a produção e a economia do estado”, enfatiza.

O produtor de soja deve estar atento também ao período de cadastro obrigatório das lavouras, que deve ser realizado até 15 dias após o plantio.

Com o fim do período de semeadura em 2 de janeiro, o prazo final para o cadastro é 17 de janeiro de 2026. O procedimento deve ser feito no Sistema de Defesa Agropecuário de Goiás (Sidago), conforme previsto na Instrução Normativa nº 6/2024.

De acordo com o gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Leonardo Macedo, o cadastramento é uma ferramenta estratégica para as ações de defesa agropecuária.

“O cadastro obrigatório das lavouras permite à Agência mapear as áreas produtoras de soja e subsidiar estratégias de prevenção e controle de pragas, como a ferrugem asiática, que pode causar desfolha precoce, comprometer a formação dos grãos e gerar perdas significativas na produção”, explica.

Como fazer

Para realizar o cadastro, o produtor deve acessar o Sidago e informar dados como área plantada, sistema de cultivo (irrigado ou sequeiro), cultivar utilizada, data de plantio, previsão de colheita e coordenadas geográficas da lavoura.

Após o preenchimento das informações, é necessário efetuar o pagamento da taxa gerada pelo sistema. O cadastro só é validado após a confirmação do pagamento. Caso contrário, o débito permanece aberto e o produtor fica sujeito às sanções administrativas previstas na legislação.

Os produtores que tiverem dificuldade no acesso ao sistema podem procurar a unidade da Agrodefesa mais próxima de sua propriedade.

Confira a integra da IN 6/2024 da Agrodefesa aqui.

Saiba mais

Goiás bate recorde em produção e produtividade de soja na safra 2024/25

Fonte: Agência Cora Coralina de Notícias